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Almádena Editora


Comida de Bamba: uma Antropologia Portelense
Um Livro que Celebra a Culinária e a Cultura do Rio de Janeiro
COMIDA DE BAMBA: UMA ANTROPOLOGIA PORTELENSE é mais do que um livro de receitas, é uma viagem deliciosa pela alma do Rio de Janeiro. Mergulhe na importância da comida nas mesas suburbanas cariocas, especialmente aquelas preparadas com amor e tradição pelas icônicas tias portelenses.
Cada capítulo é um convite para reviver as festas tradicionais nos lares de Oswaldo Cruz, onde a música e a gastronomia se encontram em uma celebração única. Você será transportado para esses momentos mágicos, em que cada prato conta uma história e cada samba ilustra a essência de uma receita autêntica.
O QUE VOCÊ ENCONTRARÁ NESTE LIVRO:
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Histórias Envolventes: Episódios memoráveis das festas tradicionais cariocas, narrados com riqueza de detalhes.
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Receitas Autênticas: Pratos assinados pelas tias portelenses, com instruções passo a passo para você recriar essas delícias em sua cozinha.
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Música e Gastronomia: Sambas ilustrando cada receita, trazendo a harmonia perfeita entre o sabor e a melodia.
Deixe-se levar por esta sinfonia de sabores e ritmos e descubra como a culinária e o samba se entrelaçam nos terreiros e quintais dos subúrbios do Rio de Janeiro. Adquira já o seu exemplar e celebre a cultura carioca em cada página!
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Próximos Lançamentos
Setembro
26
Lançamento em Santos
Quadra da Escola de Samba X9
PROGRAMA
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19 h - Apresentação do livro pelos autores, acompanhados pela rapaziada do Terreiro 13.
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20 h - "Samba de Jorge", organizado pela velha guarda da escola e velha guarda da bateria
28
Lançamento em Santo André
Espaço Cultural e Restaurante A Praieira
PROGRAMA
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17 h - Autógrafos
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18 h - Roda de Samba do Terra Brasileira.
Palestrantes: Autores
Mediação: Edvaldo Matias - Integrante da Roda de Samba do Terra Brasileira.
29
Lançamento em SP Capital
Espaço Cultural Canto Negro
Rua Barra do Jequitaí, 100, Vila Ré, Zona Leste ao lado do metrô Guilhermina-Esperança.
PROGRAMA
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14 h - Autógrafos
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15 h - Roda de Samba do Instituto Glória ao Samba.
Palestrantes: Autores e Eduardo Pontin.
Mediação: Paulo Mathias - Jornalista e Presidente do Instituto Glória ao Samba
Os Autores
Comida de Bamba -
Quem entende comentou
Tive o privilégio de experimentar, no aconchego dos quintais de Oswaldo Cruz, quitutes deliciosos preparados com amor pelas mãos caprichosas das senhoras portelenses, memórias temperadas e regadas pelos lindos sambas nas vozes dos bambas e das pastoras da minha querida Portela.

Marisa Monte, Cantora e Compositora - Foto Bruno Veiga
Aprendi que no Candomblé, como na Vida Social, oferecemos aos nossos Santos e aos nossos Amigos, as melhores comidas, bebidas e canções. Como dizia o grande compositor popular Pedro Caetano em uma de suas obras:
´´O que se leva dessa vida é o que se come, é o que se bebe,é o que se brinca, ai ai!``

Carlos Monte, Engenheiro, Escritor e ex-Diretor do Departamento Cultural da Portela
“Nós somos a vitória dos nossos e das nossas ancestrais”, já dizia o saudoso Marcelo Yuka, em uma de suas canções. Foram muitas guerras, refúgios em quilombos, lutas políticas e o amor que fizeramas pessoas africanas e afrodescendentes se integrarem na sociedade brasileira parcialmente, pois ainda temos muita luta para conseguir a plena equidade racial, num país onde houve escravização por 388 anos(a maior da História).
Segundo o historiador Flávio Gomes, toda a riqueza europeia da Idade Moderna foi construída através da escravização e do tráfego de pessoas escravizadas no Atlântico e no Caribe. Então, a equidade racial deveria se estabelecer pelo trabalho, mas foi com o amor que conseguimos o fim da escravização e tornamos crime o preconceito racial.
E o que é o amor?
O amor é a cumplicidade de acreditar nos mesmos e nas mesmas orixás,é não deixar a nossa cultura se perderna caminhada. O amor é termos a nossa comida para nos unir na dor de todas as perdas e na alegria de cantar a mesma música, dançar no mesmo ritmo para celebrar a vida e as nossas vitórias.
Temos, entre tantos estilos, o samba que é a maior representação da música brasileira em todo o mundo. E com o samba fazemos a maior das festas em céu aberto de todos os tempos. O amor entre nós, afrodescendentes, é a arma mais precisa para vencer essa lutaracial que nos massacra há tantos anos.
Comida de Bamba: uma antropologia portelense de Tamiris P. Rizzo e do meu eterno professor João Baptista M. Vargens vem celebrar o povo das escolas de samba, através de pratos deliciosos que nos unemcomo toda a nossa cultura. O livro nos revela o quanto nossa comida nos fortaleceu,no sentido mais claro da palavra, já que a nossa tradição, a cada dia, fica mais forte. Salve a Portela querida!

Paulo Lins, Romancista - Foto: Tati Nolla
O samba é um sistema de organização do mundo. Mais do que um ritmo ou uma coreografia, ele é ligado a saberes e práticas que envolvem integração comunitária, construção de sociabilidades e elaboração de identidades.
Uma roda de samba de fundamento não se define apenas pelo fenômeno musical. Ela pressupõe códigos de conduta e simbologias diversas; envolve sabores, comidas e bebidas propiciadoras do convívio.

Luiz Antonio Simas, Professor de História e Escritor
De onde vem a arte de querer receber bem secularmente praticada pelas pessoas do interior do Brasil, como também dos subúrbios e periferias das grandes cidades?
É preciso aprender a receita desse nobre gesto, e Comida de Bamba desperta o apetite para que, nas palavras de João e Tamiris, haja uma pitada a mais de “compreensão e aconchego” em nosso dia a dia, ou da “fidalguia peculiar portelense”.

Eduardo Pontin, Filósofo e Escritor
As escolas de samba são o maior e mais importante fenômeno cultural ocorrido no Brasil durante o século 20. A afirmação é minha e eu teria mil argumentos para sustentá-la; mas prefiro recomendar a leitura deste esplêndido Comida de bamba: uma antropologia portelense, de Tamiris Rizzo e João Baptista M. Vargens.
O livro é um entrelaçamento de histórias saborosas da Portela, que evocam uma multiplicidade de melodias e sabores. A leitura nos leva a compreender os fundamentos sociais, afetivos e estéticos da gente que criou as escolas de samba — que são mais do que meras agremiações carnavalescas; constituem um modo de ser e estar no mundo.

Alberto Mussa, Romancista
A análise da alimentação mergulha o pesquisador nas profundezas da Cultura e das relações sociais públicas e privadas em um tempo e em um espaço. A antropologia da alimentação neste magnífico Comida de Bamba, de autoria dos professores João Baptista M. Vargens e Tamiris P. Rizzo, fotografa gustativamente, com engenho e arte, o Rio de Janeiro do Samba, dos ritos afro-brasileiros e da cultura borbulhante - e autêntica - do subúrbio do Rio, cuja metonímia é, no livro, a antropologia portelense. A gente acaba a leitura da obra com água na boca e com fome de Brasil. Maravilhoso e de leitura obrigatória.

Godofredo de Oliveira Neto, membro da Academia Brasileira de Letras
Eu mal havia entrado na adolescência quando, como num rito de passagem, João Batista Vargens me apresentou a cidadela azul e branca de Oswaldo Cruz e Madureira. E a estreia foi logo em um aniversário de Dona Neném. Aquele quintal, a roda de samba com a Velha Guarda, a "parede" de engradados e, vindo da cozinha, aquele frango com quiabo cuja fama eu, jovem demais, desconhecia. É nesse universo que João Batista Vargens, que já havia encantado os leitores-sambistas em outras obras emblemáticas do universo portelense, nos joga em "Comida de Bamba, uma antropologia portelense", escrito em parceria com Tamiris P. Rizzo. O livro nos transporta para os quintais do subúrbio para retratar o papel decisivo que a comida, sempre farta e disponível para os que chegassem, desempenha entre os bambas que construíram a mais brasileira das expressões culturais.

Paulo Celso Pereira, Editor Executivo de O Globo
Se for para ficarmos só nas referências de Oswaldo Cruz, são três fartas garfadas: o quintal da D.Neném, o Cafofo da Tia Surica e a Feira das Yabás. Isto sem precisarmos ir lá no passado na casa de João Calça Curta, na véspera dos dias da apuração dos resultados, e também no feijão da Tia Vicentina.
Pois saibam que é assim em muitos outros quintais em torno das Escolas .
Nesta hora em que muitas minorias discriminadas conquistam poder e espaço, a cultura das Escolas de Samba tem que cair nessa luta e mostrar que não vive só nos dias de fevereiro.
A cultura, a gastronomia, são marcas das escolas e de seus quintais e precisam, a hora é esta, ser divulgadas conhecidas e valorizadas. Desse modo, este livro de João Baptista Vargens e Tamiris Rizzo é um importante instrumento.

Luís Carlos Magalhães, ex-Presidente da Portela e Diretor Cultural da LIESA
Um gostinho do Livro
Pensar sobre a comida no samba é como abrir a tampa de um cozido e nele encontrar pedaços de várias lembranças, histórias, contradições e lutas para que o lugar da fartura e da defesa intransigente da vida se fizesse possível para o povo negro, para o povo trabalhador, para as gentes suburbanas.


Seja no terreiro de Tia Ciata ou de Madalena Xangô de Ouro, dos quintais de Doca, Eunice, Dona Leonilda, Dona Neném, da Feijoada de Tia Surica até a Feira das Yabás - uma iniciativa auto-organizada de mulheres da comunidade do samba, guardiãs da memória e das práticas de um matriarcado negro – nos deparamos com intensos processos de reconexão espiritual com o chão ancestral. Não à toa, seus terreiros, quintais, festas e feiras são imbuídos de encanto. Verdadeiros refúgios e moradas a informar caminhos coletivos para o estreitamento dos laços de confiança, de liberdade, de autonomia e do direito a alegria, quase sempre, conquistados através dessa especial sinergia que une a música, o pão e a poesia.

FICHA TÉCNICA
Autores: João Baptista M. Vargens eTamiris P. Rizzo
Prefácio:Luiz Antonio Simas
Orelha:Eduardo Pontin
Ilustrações da capa e do miolo do livro: Flávio Pessoa
Fotografias: Rafael Bezerra Pessoa de Miranda


